Resenha #32: A Princesinha | Frances Hodgson Burnett

Autor: Frances Hodgson Burnett 

Páginas: 208
Editora: 34
Tradutor: Marcos Maffei
Skoob: 3/5

Sara não ligava muito para as outras meninas. Mas, se ia ter um montão de livros, dava para se consolar.

[Narrador - p. 11]

Sara Crewe foi trazida da Índia por seu pai, o Capitão Crewe, para estudar em uma escola de moças. O Capitão Crewe é muito rico e compra para Sara tudo o que ela deseja do bom e do melhor e tem uma relação de grande amizade e amor com a filha. Sara com certeza deveria ser uma garota mimada e arrogante pela quantidade de mimos que recebia do pai e de empregados e por conta de sua riqueza, não é? Mas, ao contrário, ela é uma garota boa, generosa, imaginativa e muito inteligente! 

Talvez eu não tenha bom gênio, mas como posso saber, se eu tenho tudo que eu quero e todos me tratam bem? Pode ser que eu seja um horror, insuportável, mas ninguém saiba, porque nunca passei por nada que me fizesse sofrer.

[Sara - p. 34]

Na escola para moças em que o pai a matricula, a Diretora, Miss Minchin, não gosta nenhum pouco de Sara logo que a vê, mas finge gostar por conta do dinheiro de seu pai. As meninas do colégio reverenciam Sara no início, mas ela acaba fazendo amizade com Ermengarde, uma garota feliz, gordinha, tímida e que não se dá muito bem nos estudos; com Lottie, a menininha que sempre fazia manha por tudo, mas é “adotada” por Sara e Beckie, a escrava empregada da cozinha que é responsável por limpar os quartos de todas as moças. 

Até que uma tragédia se abate sobre Sara e tudo desmorona de uma vez em sua vida. As únicas coisas que a salvam de se entregar é sua imaginação, sempre capaz de criar mundos fantásticos e conquistar a todos, e suas amigas que não a abandonam! Mas tudo está para mudar novamente quando um menino muito doente chega à cidade procurando uma menina perdida. 

A Princesinha, como já disse aqui algumas vezes, era um livro que sempre tive curiosidade de ler! O livro foi escrito para crianças, mas às vezes a gente esquece disso graças ao envolvimento na história e à Sara que, mesmo para a idade, é muito madura! Apesar de não ser muito dinâmico, é um clássico da literatura infantil que ensina os valores certos e a meiguice do mundo das meninas! Recomendado!

Se eu continuar falando e lhe explicando como a gente “faz de conta”, vou aguentar melhor. Não é que a gente esqueça, mas aguenta melhor.

[Sara - p. 32]