Resenha #41: Marley e Eu | John Grogan

Autor: John Grogan
Editora: Agir / Ediouro
Páginas: 272
Tradutoras: Thereza C. R. Motta e Elvira Serapicos
Skoob: 4/5


Marley era um pé no saco engraçado e extraordinário, que nunca entendeu muito bem como acatar uma ordem. Francamente, ele talvez tenha sido o cão mais mal comportado do mundo. Mesmo assim, desde o início, ele entendeu o que significava ser o melhor amigo do homem.

John Grogan e sua mulher Jenny querem ter um bebê, mas como não se acham preparados para ser pais, decidem adotar um cachorrinho primeiro. É assim que Marley entra para a família Grogan! Marley é um filhote de labrador, do pelo amarelo dourado e a gracinha em forma de cachorro! Até que ele começa a se revelar.

Do apetite infinito ao seu imenso tamanho; da expulsão da escola de adestramento à destruição da casa em dias de chuva, Marley logo é considerado o pior cachorro do mundo! Mas ele é mesmo? 

Ele estava lá para Jenny e John quando uma tragédia se abate sobre ambos; estava lá para protegê-los de um bairro perigoso; e quando chegaram Patrick, Conor e Coleen; estava na troca de emprego de John, e na próxima... Marley acompanhou todos os momentos importantes, alegres e tristes, bem como a construção dessa família e é isso que John nos mostra!

Como jornalista, a escrita dele é deliciosa e você se envolve com as narrativas sobre sua vida privada com Jenny, as crianças e Marley. Ao ler este livro pude inclusive entender mais a minha Lua e o curioso é que nunca tinha ido atrás, como John foi, de saber sobre seus hábitos de cão, possíveis problemas e modos de comunicação! E também sentia uma saudade louca dela lendo o livro longe de casa!

Uma das coisas que John passa claramente neste livro é o amor! O amor dele por esse cão, por esse amigo e todo o amor incondicional e leal que esse amigo dispensa a ele também! Quando consegui finalmente terminar o livro (e parar de chorar), formei a opinião de que alguém que não tem ou nunca teve cachorro, dificilmente iria entender ou gostar do livro, pois fiquei pensando que não há jeito de entender porque John e Jenny mantiveram um cão que deu todo aquele trabalho... a não ser que você também tenha e ame um encrenqueiro dentro de casa!


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