Resenha #117: Como ser legal | Nick Hornby
Autor: Nick Hornby
Editora: Rocco
Páginas: 307
Tradutor:
Skoob: 1/5
Editora: Rocco
Páginas: 307
Tradutor:
Skoob: 1/5
Não é preciso ser viciado em heroína ou poeta performático para vivenciar emoções extremadas. Só é preciso amar alguém.
[Kate, p. 144]
Eu nem sei o que esperava desse livro, mas o que vi foi uma coisa maluca e dificilima de acompanhar até o fim! Quase abandonei a leitura váááárias vezes!!! E, sinceramente, me chamem de burra, mas não entendi até agora o que o autor quis passar. Que somos egoístas e não pensamos no próximo? Que ficamos excessivamente concentrados em nossas vidinhas pacatas e sem graça enquanto tem gente morrendo de fome em outra parte do mundo? Todo mundo tem consciência disso, talvez ele poderia passar a mensagem de forma menos confusa.
Kate é uma médica que às vezes não consegue ajudar seus pacientes da forma como gostaria e se sente mal por isso. Poxa, será que, mesmo estudando por tanto tempo ela não consegue fazer direito a única coisa que achava que sabia? Então será que isso a tornava uma pessoa que não era legal? Ela era médica, mas se não conseguia ajudar seus pacientes, qual o propósito?
O marido dela, David, vai te despertar ódio tantas vezes que você perde a conta e não consegue imaginar o porquê dela ainda estar com esse zé ninguém que não faz nada da vida. Ela até tenta se divorciar, mas ele diz que não quer e TUDO FICA POR ISSO MESMO! Gente! Muita raiva dessa personagem fracote!
Para completar o quadro, David de repente se associa a um cara chamado "Boas Novas", sim, você leu direito, "Boas Novas", um guru X que cura enfermidades das pessoas apenas com uma massagem: David tinha muita dor nas costas e ele curou; Molly, a filha do casal, tinha uma alergia que nunca sarava, ele curou. E, aparentemente, não há qualquer motivo lógico envolvido, ele só "manda a tristeza da pessoa embora" e, com ela, parece que a doença vai junto.
Isso faz com que David se torne o extremo oposto do que era, o que em vez de melhorar a situação do casal (e do leitor), só piora. Quando Boas Novas fica sem lugar para morar, David o traz para morar na casa deles e ambos começam todo um movimento de "salvar o mundo" e "abrir os olhos das pessoas" para a necessidade do outro.
Não me levem a mal, não sou uma sem coração darwinista que acha que o mundo é dos mais fortes e quem não soube se "adaptar" deve aceitar seu destino. Muito pelo contrário. Mas o autor coloca os personagens em momentos tão ridículos para provar o ponto de que somos egoístas e não movemos uma palha para ajudar ninguém (na opinião dele, doar todo seu salário para a caridade e trazer moradores de rua para seu quarto sobressalente.), que você acaba não sendo tocado nem um pouco por essa ou por qualquer outra mensagem que ele queira te dar.
Me disseram que os outros livros dele são melhores, mas agora estou até com medo de tentar! rsrs Este, infelizmente, não funcionou para mim.
Kate é uma médica que às vezes não consegue ajudar seus pacientes da forma como gostaria e se sente mal por isso. Poxa, será que, mesmo estudando por tanto tempo ela não consegue fazer direito a única coisa que achava que sabia? Então será que isso a tornava uma pessoa que não era legal? Ela era médica, mas se não conseguia ajudar seus pacientes, qual o propósito?
O marido dela, David, vai te despertar ódio tantas vezes que você perde a conta e não consegue imaginar o porquê dela ainda estar com esse zé ninguém que não faz nada da vida. Ela até tenta se divorciar, mas ele diz que não quer e TUDO FICA POR ISSO MESMO! Gente! Muita raiva dessa personagem fracote!
Para completar o quadro, David de repente se associa a um cara chamado "Boas Novas", sim, você leu direito, "Boas Novas", um guru X que cura enfermidades das pessoas apenas com uma massagem: David tinha muita dor nas costas e ele curou; Molly, a filha do casal, tinha uma alergia que nunca sarava, ele curou. E, aparentemente, não há qualquer motivo lógico envolvido, ele só "manda a tristeza da pessoa embora" e, com ela, parece que a doença vai junto.
Isso faz com que David se torne o extremo oposto do que era, o que em vez de melhorar a situação do casal (e do leitor), só piora. Quando Boas Novas fica sem lugar para morar, David o traz para morar na casa deles e ambos começam todo um movimento de "salvar o mundo" e "abrir os olhos das pessoas" para a necessidade do outro.
Não me levem a mal, não sou uma sem coração darwinista que acha que o mundo é dos mais fortes e quem não soube se "adaptar" deve aceitar seu destino. Muito pelo contrário. Mas o autor coloca os personagens em momentos tão ridículos para provar o ponto de que somos egoístas e não movemos uma palha para ajudar ninguém (na opinião dele, doar todo seu salário para a caridade e trazer moradores de rua para seu quarto sobressalente.), que você acaba não sendo tocado nem um pouco por essa ou por qualquer outra mensagem que ele queira te dar.
Me disseram que os outros livros dele são melhores, mas agora estou até com medo de tentar! rsrs Este, infelizmente, não funcionou para mim.
Desconfio que não é a cristandade que é tão sedutora e sim o renascimento. Pois quem não gostaria de começar tudo de novo?
[Kate, p. 230]
Comentários
Que medo desse livro!!!
Amo!