Resenha #28: Academia de Vampiros - v. 2: Aura negra | Richelle Mead

Autora: Richelle Mead
Editora: Nova Froteira

Páginas: 304
Volume: 2 de 6

Anteriores: O Beijo das Sombras

Tradutora: Renata Nogueira
Skoob: 4/5 

Não há nada pior do que esperar e não saber o que vai acontecer com você. Sua imaginação pode ser mais cruel do que qualquer carcereiro.

[Rose, p. 239]

Desculpa pelo sumiço!! Meu aniversário foi na sexta e resolvi tirar umas férias curtas! Depois mostro fotos! Quanto à resenha, quem não leu o primeiro livro da série, Cuidado! Esta resenha terá spoilers!

Após Victor Dashkov sequestrar Lissa para utilizar seus poderes em proveito próprio, Lissa e Rose voltam para a São Vladimir mais maduras e conscientes dos perigos que podem enfrentar daqui para a frente! Graças a Victor, no entanto, agora elas sabem que a magia de Lissa vem do Espírito, um quinto elemento que os Moroi podem controlar, mas muito perigoso, pois tira sua força da energia vital do usuário. No caso de Lissa, o espírito faz com que ela consiga realizar uma supercompulsão - a capacidade de convencer qualquer um a fazer tudo o que ela quiser - e a cura, curando desde arranhões no rosto até... trazer os vivos de volta da morte.

Foi o que ela fez com Rose, e é por isso que ambas dividem essa conexão psíquica incomum - um laço - em que Rose pode sentir e saber tudo que Lissa sente e pensa. Victor também disse que Rose é beijada pelas sombras e as garotas ainda não sabem o que isso quer dizer, mas elas têm problemas maiores pela frente: os Strigoi estão, pela primeira vez, juntando-se em grupos e assassinando membros das famílias reais. O pânico se instala no mundo Moroi e deixa os guardiões em alerta. 

Conceitos arraigados de sua sociedade são questionados neste momento: como a distribuição dos guardiões e o tabu dos Moroi se juntarem aos guardiões contra os Strigoi, afinal, por que os Moroi não defendem a si mesmos? Por que só os guardiões devem arriscar suas vidas, sendo que a ameaça afeta a todos?

Neste livro outro personagem aparece: Adrian Ivashkov, de família real, bonito, boêmio e super confiante, se interessa principalmente por Rose, mas esconde alguns conhecimentos interessantes; Lissa começa a namorar Christian Ozera, usuário do fogo cuja família é marginalizada porque seus pais se tornaram Strigoi por vontade própria.

Aqueles dois estavam tão apaixonados e eram tão doces um com o outro que me dava vontade de escovar os dentes depois de estar com eles.

[Rose, p. 30]

Achei este livro uma preparação para os próximos: apesar de ter ação, ela fica mais para o final, e vamos tendo muitas explicações sobre o mundo que Richelle criou, sem ficar chato, entretanto. Adrian é um dos meus personagens favoritos, me fazendo rir muito sempre que aparece. Rose e Dimitri parecem duas crianças tentando se afastar, mas ao mesmo tempo não conseguindo ficar separados. Resignada, ela começa a namorar Mason, um colega que sempre demonstrou gostar muito dela, mas, depois de alguns passos errados entre ambos, Mason acaba fazendo uma idiotice que mudará Rose para sempre.

Eu encarava as marcas Molnija como medalhas de honra. Agora elas só me fariam lembrar de uma coisa que eu queria apenas esquecer.

[Rose, p. 284]