Resenha #57: Rangers - A Ordem dos Arqueiros - v. 4: Folha de Carvalho | John Flanagan

Autor: John Flanagan

Editora: Fundamento

Páginas: 288

Anteriores: Rangers 1; Rangers 2; Rangers 3

Tradução: Edite Siegert

Skoob: 5/5

  

Na guerra, o segredo está em saber que riscos correr.

[Halt, p. 147]

Este é, possivelmente, o melhor da série Rangers até agora!

Após Will se livrar do vício na erva do calor com a ajuda de Evanlyn, eles finalmente se preparam para continuar com sua fuga depois de um longo inverno. Mas Evanlyn é capturada e Will sai em busca da amiga. No momento mais desesperador, Halt e Horace aparecem e o reencontro dos amigos é tudo de bom!!!

Agora com Halt, seu mestre, ao seu lado de novo, Will se sente muito mais seguro e eles logo descobrem que os guerreiros que sequestraram Evanlyn são os Temujais, guerreiros perigosos e mortais das estepes do leste. Parece que os Temujai pretendem conquistar a Escandinávia e Halt prevê que este é só o começo e logo Araluen também estará em perigo. Numa manobra arriscada,  e por conhecer o modo de luta dos Temujais, além de toda a estratégia de guerra que possui por ser um Arqueiro, Halt oferece apoio ao oberjarl Ragnak para lutar ao lado dos escandinavos e defender o país!

Para um escandinavo, garoto, toda guerra é um negócio

[Erak, p. 152]

Grande parte deste livro é feito de discussões, estratégias de guerra e descrições sobre o inimigo, o modo de vida dos escandinavos e suas diferenças com Araluenses, pode parecer chato de início, mas garanto que a narrativa fica mais e mais envolvente à media que a batalha contra os Temujais se aproxima!

Will amadureceu muito e, neste livro, faz uma participação ativa em algumas estratégias e tem a chance de treinar e comandar sua própria equipe!! John Flanagan nos mostra todo o trabalho duro que Will tem para treinar seus homens e os grandes resultados que consegue nos faz vibrar junto com o aprendiz de arqueiro!

Neste livro é que você vai começar a adorar os escandinavos! Sim, eles são mercenários; sim, eles escravizam prisioneiros de guerra... Mas o autor é tão pilantra que coloca um personagem amável, corajoso e extremamente engraçado como Erak para simbolizar os escandinavos para o leitor e não tem como não amar Erak, gente!!! hahaha

Os escandinavos se divertiam em um confronto direto. Para esse povo do norte, isso era um modo de vida.

[p. 236]

A luta é cheia de tensão que é passada totalmente ao leitor com os movimentos dos dois lados descritos detalhadamente pelo autor até o grand finale de perder o fôlego várias vezes! Livro mais do que recomendado e espero que você passe aqui depois para me dizer o que achou!