Resenha #77: Para Francisco | Cristiana Guerra
Autora: Cristiana Guerra
Editora: ARX
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Mais da Cris:
Cris Pàz
Francisquices
Editora: ARX
Páginas: 192
Skoob: 5/5
Viver tem que ser muito, inteiro, ou não é vida.
[Cristiana Guerra]
É difícil resenhar um livro baseado em uma história real: os personagens são do nosso mundo, viveram de verdade aquelas situações e eu não estava lá, não vivi aquelas situações e estou sabendo da história pelas palavras e visões de apenas um dos envolvidos. Não existe aquela "não gostar" de um personagem ou avaliar que ele deveria ter feito diferente.. porque é vida real e, apesar de suas agruras de vez em quando, algumas coisas não podem ser mudadas.
Felicidade: aquele espaço rápido entre uma ansiedade e outra em que tudo parece perfeito. E é.
[p. 40]
Cris transformou em livro sua história pessoal e seus sentimentos após perder seu amor e pai de seu primeiro filho dois meses antes do nascimento. Uma época de perdas: de Guilherme por não ver o filho, de Cris por perder seu amor, de Fran por perder seu pai. E, por conta disso, Cris começou o blog Para Francisco, para contar toda a história de amor de seus pais, preencher a ausência de Guilherme com fotos, cartas, e-mails, histórias e anedotas para que Fran pudesse conhecê-lo e também conhecer o máximo possível de Cris, pois após um trauma desses, a cabeça gira naquele "e se...." e você simplesmente sente vontade de "se garantir", como Cris fala em um dos momentos.
A perda do seu pai dói diferente. Ele não era de onde eu vinha, mas para onde eu ia.
[setembro/2007]
Apesar da história triste, o livro em si não é. O que ele é então? Para mim, ele é Amor, força e renovação. Chorei em alguns momentos, ri em outros e meu coração foi tocado pelas palavras leves, profundas, amorosas e muitas vezes debochadas e irônicas da Cris um sem número de vezes. Um livro imperdível, para terminar suspirando.
Espero que você me perdoe, filho, mas tem dias em que a gente não aceita bem as coisas.
[p. 40]
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Mais da Cris:
Cris Pàz
Francisquices
Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E, ainda assim, fazer a mesma livre escolha.
[p. 146]
Comentários
Amei!