Resenha #78: Cinquenta tons mais escuros | E. L. James

Autora:  E. L. James

Editora: Intrinseca

Volume: 2 de 3

Anteriores: Cinquenta Tons de Cinza
Tradutora: Adriana Fidalgo

Skoob: 4/5

Ele tem razão, nós nos perdemos um no outro, e é inebriante ao ponto de me fazer esquecer todo o resto.

[Anastasia, p. 173]

No primeiro livro, Anastasia toma uma decisão repentina que muda completamente os rumos da relação dela com Christian. Mas agora o  dominador de Ana está disposto a tentar oferecer o "mais" que ela tanto quer, se ela lhe der uma chance. Será um caminho duro para ambos e Ana aos poucos vai descobrindo sobre a vida de Christian antes dela, seus negócios e sua personalidade, que descobre ser cada vez mais sombria e problemática.

À parte seus problemas internos, Ana e Christian terão que superar o passado dele, que começa a assombrá-los: Leila, uma ex-submissa que está fora de si, está atrás dos dois e Elena (ou Mrs. Robinson para os íntimos! rs) quer de qualquer maneira ter contato com Ana, "conversar" com ela sobre Christian, mas a última coisa que Ana quer é conversar com essa mulher parcialmente responsável pelo que Christian é hoje.

Sou atraída como Ícaro para o Sol. Eu já me queimei antes e ainda assim aqui estou de novo.

[Ana, p. 19]

Entre os momentos tensos, Ana e Christian começam a conseguir levar um relacionamento perto do "normal" e o Sr. Grey, particularmente, merece nota 1.000 em quesito fofura e declarações arrebatadoras! E aí você começa a se perguntar qual, raios, é o problema dos demais homens do mundo que não se declaram a nós dessa forma se é tudo que gostamos e queremos ouvir!! rsrs

Apesar de o tema principal de BDSM não ter sido esquecido de forma alguma, já que é uma grande parte da personalidade de Christian e um dos problemas mais centrais de seu relacionamento com Ana, ele dá lugar a novos desdobramentos, dramas e o surgimento de alguns "vilões" na história que torna este segundo livro da trilogia muito melhor que o primeiro.

Christian Grey: espere o inesperado - cinquenta tons de loucura!

[Ana, p. 312]