Resenha #88: Instrumentos Mortais - v. 4: Cidade dos Anjos Caídos | Cassandra Clare

Editora: Galera Record
Páginas: 364
Volume: 4 de 6
Tradutora: Rita Sussekind
Skoob: 4/5
Skoob: 4/5
Às vezes se esquecia dos piores aspectos de ser Caçadora de Sombras - esta vida de cicatrizes e de morte.
[Clary, p. 124]
* Esta resenha contém spoilers dos demais livros
É praticamente unânime na blogosfera literária que se Instrumentos Mortais tivesse acabado em Cidade de Vidro não iria decepcionar os fãs, considerando que foi o melhor dos três livros até então! Mas Cassandra não quis deixar por isso mesmo (e gostou de ganhar dinheiro #cofcof quem não gostaria, né?? ahhaha) e logo fomos apresentados à Cidade dos Anjos Caídos!
Ao ver o título, realmente pensei que iríamos ser apresentados a mais uma cidade mágica de Caçadores de Sombras assim como nos outros livros, mas não foi bem assim. Cassandra puxou alguns fios soltos imperceptíveis de Cidade de Vidro e construiu novas historias e mistérios que tem muito sentido para a trama, sem ficar aquela cara de série que continuou apenas para fazer mais dinheiro (House of the Night #cofcof)!
Neste livro alguém está matando
Caçadores de Sombras e a Clave está maluca atrás do assassino, que pode por todos os novos Acordos entre os Caçadores de Sombras e os integrantes do Submundo a perder e parece
que, mais uma vez, nosso casal favorito está envolvido: Clary e Jace
estão tendo problemas, consequência de seus atos impensados do passado, e isso está impedindo seu "felizes para sempre".
Parece que eles não nasceram para ficar juntos.
Outra coisa que gostei muito foi que a autora abriu um espaço maior a Simon e aos Licantropes! Descobrimos como Simon está lidando com a nova condição de vampiro, principalmente porque ele é diferente até entre os seus, já que pode andar durante o dia e agora tem a Marca de Caim que Clary lhe deu, o que o torna praticamente invencível... E desejado! Ele vai passar por poucas e boas até encontrar seu lugar. Já Jace tem me cansado com todo o drama a respeito do seu passado e do amor por Clary...
A maioria das armas repelentes de vampiros parecia conter cruzes baseando-se na crença de que a maioria dos vampiros era cristã. Quem diria que ser da minoria religiosa poderia ser tão vantajoso.
[Simon, p. 17]
O final é de total descrença e terminamos o livro com um: "pô, Cassandra, não acredito que você fez isso!" seguido por uma ansiedade de chegar logo o próximo livro da série, Cidade das Almas Perdidas (lançamento previsto para maio/2013), para vermos logo como isso vai se resolver!
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