Resenha #111: As Crônicas de Gelo e Fogo: Fúria de Reis | George R. R. Martin

Autor: George R. R. Martin
Volume: 2 de 7
Páginas: 656
Anteriores: A Guerra dos Tronos

Tradução: Jorge Candeias

Skoob: 4/5

Como adoram prometer cabeças esses homens que querem ser reis.

[Catelyn, p. 307]

Uma coisa que descobri com esses dois primeiros livros de Martin é que não podemos nos apegar aos personagens se não quisermo que a leitura se torne masoquista! 

Os Sete Reinos agora estão em guerra civil e têm quatro autoproclamados Reis: Robb, o Jovem Lobo e Rei do Norte; Joffrey, Renly e Stannis, guerreiam pelo domínio do Trono de Ferro e de todo Reino. Jogos de poder, traições e muita esperteza continuam presentes neste segundo livro, onde é necessário tudo isso para sobreviver ao Jogo de Tronos.

Por que a morte deixaria um homem honesto, ou mesmo esperto? O mais provável é que os mortos sejam aborrecidos, cheios de queixas chatas..."a terra está fria demais"; "minha lápide devia ser maior"; "por que ele tem mais vermes do que eu?.."

[Edd Doloroso, p. 136]

Para quem virou fã de Tyrion Lannister (tipo.. TODO MUNDO? rsrsrs), neste livro ele tem um papel extremamente importante no Reino e sabe jogar como ninguém para realizar tudo que deseja e eu diria que até se aproximando o máximo que consegue da justiça e da honra, diferente de sua irmã Cersei e – pelo amor de Deus – Joffrey que, com 13 anos, consegue se tornar o personagem mais odiado do livro! Apesar que Theon Greyjoy tá nessa disputa também! #raivinhas

Theon, protegido (ou sequestrado! rs) dos Starks desde os 10 anos de idade, protagoniza várias das piores ações do livro. Ele se acha tudo de importante, e ao mesmo tempo é muito burro!! Mudei de ideia! Acho que consigo odiá-lo mais que a Joffrey! rsrs

Na muralha, John e os Patrulheiros saem em busca dos Outros e de seu tio, Benjen Stark, desaparecido há meses. Logo descobrem que os selvagens também estão se movimentando. Como sempre, faltam homens aos Patrulheiros e, se um ataque deles ocorrer, os homens de Negro terão graves problemas. Isso fará com que John seja obrigado a tomar decisões muito difíceis para manter seus juramentos.

Uma das coisas que não gostei foram as partes de guerra, que foram maçantes, porque ele descreve muitooo as características dos barcos, das bandeiras e das pessoas e isso me irritou, sem contar que não consegui acompanhar bem a guerra em si! rsrs

O Namorado e algumas pessoas com quem conversei falaram que este livro era o mais chato, mas gostei bastante! Imagino que ele seja o mais político de todos e por isso mais parado! Veremos como será o terceiro!

De que serve a pressa? Aquele que se apressa na vida, apressa-se a chegar à sepultura.

[Salladhor Saan, p. 103]