Resenha #128: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista | Jennifer E. Smith

Autora: Jennifer E. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 392

Tradutora: Marcia P. S. Lima.
Skoob: 4/5

Era tudo culpa dele, e ainda assim, o ódio que sentia era a pior forma possível de amor, era uma saudade que torturava, um sonho que fazia o coração doer dentro do peito.

[Hadley, p. 66]

Pelo amor, que nome grande!!! Vocês conhecem mais livros com nomes tão grandes?? Acho que se tiver mais na minha estante, faço um vídeo com eles!!! =P

Pelas resenhas que li, não estava com as expectativas muito altas, mas mesmo assim tive vontade de ler pela capa linda de viver (pois é, sou superficial assim kkkk) e porque tinha como roteiro Londres e adoro tudo que tem ligação com a cidade!

Hadley vive em Connecticut (quem lembra de Gilmore Girls? Sempre que vejo o nome desse estado lembro da série!) com a mãe e é obrigada a viajar para Londres para o casamento do pai. Por uma série de "e ses.." (e se tivesse acordado mais cedo? E se não tivesse esquecido o passaporte?) ela perde o voo por quatro minutos e conhece Oliver que, "coincidentemente" (gente, é coincidência até demais, mas é fofinho, vai! rs), viajará para Londres no mesmo voo que ela.

Na companhia desse inglês engraçado, fofo e cheio de mistérios, Hadley até se esquece do medo de avião e do fim de semana horroroso que se aproxima com o homem e a mulher que acabaram com sua família.

Li este livro durante as minhas férias em Floripa no começo de setembro e uma das coisas que já recomendo é: se possível, leia este livro durante uma viagem! De preferência de avião também! Acho que me envolvi mais com a leitura por estar nessa situação! ♥

O livro não é muito profundo ou filosófico, mas me conquistou pelo seu tom de conforto, carinho e delicadezas sobre a vida, a morte, o amor, traições e decepções, tudo presente nas histórias de ambos personagens.

Ela, indo ao casamento do pai com outra mulher que ela nem conhecia e nem queria conhecer, luta com uma série de mágoas e raivas em relação ao pai que, sem ver como, está despejando tudo nos ouvidos desse desconhecido sentado ao seu lado no avião, mas que é muito gentil e receptivo!

Ele, misterioso até a última página, nos conquista com seu bom humor, sua habilidade de consolar e suas fofurices de vez em quando. Não é nenhuma leitura arrebatadora, mas é fofo e recomendo para você que gosta e está procurando um romance bonitinho para distrair! ♥

Viagens de avião são assim: você pode passar horas conversando com alguém sem nem saber seu nome, pode contar seus maiores segredos e, depois, nunca mais vê-la.

[Hadley, p 21]