Resenha #144: Bloodlines - v. 2: O Lírio Dourado | Richelle Mead
Autora: Richelle Mead
Editora: Seguinte
Volume: 2 de 6
Páginas: 424
Anteriores: Laços de Sangue
Editora: Seguinte
Volume: 2 de 6
Páginas: 424
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Tradutor: Guilherme Miranda
Skoob: 5/5 ♥
O que vocês acham? Me escrevam nos comentários!!
Skoob: 5/5 ♥
Como eu poderia julgar um inimigo com base na raça?
[Sidney, p. 273]
Se Laços de Sangue, em que
tudo é uma introdução, com Richelle apresentando Sidney e os demais
personagens para os não leitores de AV, é muitooo bom,
Lírio Dourado é ainda melhor!!!!
Sidney
continua se fazendo passar por aluna do ensino médio em Palm Springs
para proteger a princesa Jill Dragomir. Em meio ao ambiente escolar que
ela adora e às aulas de feitiços com a Prof. Terwilliger, que ela odeia, ela
tem que garantir que o disfarce de Jill continue intacto, ao mesmo tempo que
se envolve cada vez mais com os Dampiros e Moroi, gerando milhares de
questionamentos internos sobre todas as suas crenças e verdades absolutas
incutidas pelos alquimistas.
A minha vida era uma luta constante para reprimir meu medo do inexplicável e tentar, desesperadamente, encontrar uma maneira de explicá-lo.
[Sidney, p. 8]
Em meio a isso tudo,
Sidney consegue sem querer arrumar um namorado igualzinho a ela: mega
inteligente, responsável e cheio de toques de organização e eficiência!!
Gente! É uma loucura ver os dois juntos!!! hahahaha Brayden é ainda mais fissurado, tipo um Sheldon, mas muito chato!! hahahaha
Gosto muito de como Richelle construiu a Sidney, ela é uma personagem com valores e crenças muito enraizados e ela mostra direitinho os conflitos da personagem durante os livros, não fazendo com que ela supere tudo em uma semana! Há realmente uma gradação das mudanças em Sidney e isso só tornou a história mais envolvente e plausível!
Gosto muito de como Richelle construiu a Sidney, ela é uma personagem com valores e crenças muito enraizados e ela mostra direitinho os conflitos da personagem durante os livros, não fazendo com que ela supere tudo em uma semana! Há realmente uma gradação das mudanças em Sidney e isso só tornou a história mais envolvente e plausível!
Outra coisa que Richelle fez nesta série e que vai ser amada eternamente por
todos os seus fãs, foi dar a Adrian o espaço que ele merece! Ela
desenvolveu o personagem mais legal de AV e o transformou no
herói-playboy-do-avesso que tanto amamos.
Não acredito em alma gêmea. É estatisticamente improvável que exista uma única pessoa ideal para cada um no mundo.
[Sidney, p. 38]
A amizade entre ele e Sidney, tão impossível para ela em outros tempos,
vai ganhando força e fofurice e simplesmente amo os dois juntos e suas
conversas às vezes malucas; às vezes filosóficas e às vezes se atacando
eternamente!!!
No meu peito, meu próprio coração se partia. Na minha bochecha, o lírio dourado me lembrava de quem eu era.
[Sidney, p. 418]
Ao terminar o livro, e ficar revivendo e pensando na leitura, pude "pegar" uma coisa que de primeira não ficou tão óbvio: Richelle bebe bastante da fonte Romeu e Julieta no quesito romance, tanto em AV como Bloodlines, o que, vamos e convenhamos, é o clichê utilizado por 99,9% dos autores quando querem colocar algum empecilho para seus casais amorosos. Isso de jeito nenhum é uma crítica, só uma coisa que percebi em suas histórias e queria registrar aqui para discutir com vocês! Identifiquei o padrão também em outros romances sobrenaturais atuais e achei interessante! E também me lembrei de uma frase da Paula Pimenta em MVFS2:
Eu tenho essa teoria de que, se é clichê, não tem como ser ruim. Clichê
é uma coisa repetida várias vezes, e por que alguém repetiria
voluntariamente algo que não fosse bom?
O que vocês acham? Me escrevam nos comentários!!
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Bjs