Resenha: 80 Anos de Poesia {Mário Quintana}

Autor: Mário Quintana
Editora: Globo
Páginas: 206
Nota Skoob: 4/5


"Amar é mudar a alma de casa."
[pág. 73]



Influenciada pela Nie aproveitando que este livro estava parado em casa faz um bom tempo, resolvi finalmente pegar poesia para ler!! hehehe


"Agora, que poetas deves ler? Simplesmente os poetas de que gostares e eles assim te ajudarão a compreender-te, em vez de tu a eles."

[pág. 132] 


Durante toda a nossa vida escolar temos aquele bloqueio com poesia por não parecer tão fácil de ler quanto a prosa. Pelo menos era assim que me sentia, apesar de sempre ter adorado! (tinha três cadernos cheios delas, e dois sumiram!! buááá).

Peguei o livro sem muita pretensão e decidi que leria na ordem mesmo, porque achei que ia acabar me perdendo e demorar mais na leitura se pegasse poemas ao acaso! Quando não entendia algum poema relia uma, duas, três vezes ou fechava o livro e tentava outra hora.



"[...]Umas vezes passa uma avalanche e não morre uma mosca... Outras vezes senta uma mosca e desaba uma cidade."
[pág. 77]


Os poemas do Quintana são sobre a vida, a morte, o tempo, o cotidiano e a própria arte de fazer poesia. Ele não era político e nem muito depressivo, então seus poemas são bem fáceis de entender e o foram para mim! Conversei com algumas pessoas que entendem (Oi, Regina! Oi, Camila! Oi, Eliana!! =D ) lá no trabalho e elas me falaram que fiz uma boa escolha para começar!! ^^ Fiquei bem animada discutindo com elas outros autores e títulos de poesia!! S2

IV
"[...]Pra que viver assim num outro plano?
Entremos no bulício quotidiano....
O ritmo da rua nos convida.
Vem! Vamos cair na multidão!
Não é poesia socialista... Não,
Meu pobre Anjo... É... simplesmente... a Vida!"
[pág. 27]

Agora já posso dizer que tenho poemas favoritos de Quintana!! hahaha Mas o melhor de tudo é que posso vir aqui e indicar para vocês lerem esse nosso autor querido de Alegrete (RS) e virem aqui comentar comigo o que acharam!! =D

Trechos Favoritos


Canção de barco e de olvido
para Augusto Meyer
"[...] Eu quero o mapa das nuvens
E um barco bem vagaroso.
[...]
Que eu vou passando e passando,
Como em busca de outros ares..."
[pág. 62]

"As únicas coisas eternas são as nuvens..."
[pág. 65]

"Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita."
[pág. 93]

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