Resenha: A Seleção {Kiera Cass}
Autor: Kiera Cass,
Editora: Seguinte
Série: Seleção
Volume: 1 de 3
Páginas: 368
Nota: 3/5
No futuro os EUA foi destruído e conquistado pela China, mas conseguiram conquistar sua independência novamente, formando um novo país: Illéa, com regime monárquico e a sociedade dividida em oito castas: sendo a primeira a Realeza e a última os "sem castas".
America Singer é da Casta Cinco, a casta dos artistas, portanto toda a sua família trabalha com algo relacionado às artes para ajudar no sustento da família. As castas um, dois e três são ricas, enquanto a quatro, cinco, seis, sete e oito experimentam níveis crescentes de pobreza. Na história, o Príncipe Maxon completou 18 anos e, como costume de Illéa, uma Seleção deve ser realizada no país para que determine sua nova esposa. Por isso, 35 meninas serão selecionadas para viver no Palácio, tentar conquistar o Príncipe e se tornar a nova princesa de Illéa, tudo isso sob o acompanhamento de todo o país, exatamente como um Big Brother da vida (#eca duplo).
América namora em segredo Aspen Lerger, da Casta Seis, há dois anos e está completamente apaixonada, inclusive considerando casar-se com ele. Por isso, nem cogita se inscrever na Seleção, que ela acha ridícula, assim como o próprio Príncipe, que se rebaixa a isso. Entretanto, Aspen a convence a se inscrever, para pelo menos
tentar ter uma vida melhor e dar uma vida melhor a sua família por um tempo, já que para ele, ela merece muito mais do
que ficar com um Seis que não pode lhe dar uma vida
digna.
Antes do anúncio das Selecionadas, Aspen resolve terminar o namoro, na semana seguinte América é escolhida e vai para o Palácio com o coração partido, querendo apenas durar o suficiente para deixar sua família bem. O que ela não contava é que o Príncipe Maxon fosse totalmente diferente do que ela imaginava: carinhoso, educado, sincero e amoroso, ele mexe com seu coração machucado e os dois vão avançando bem aos poucos de uma amizade para algo que América não consegue explicar, pois ainda sofre por Aspen, mas cada momento ao lado de Maxon vai cada vez mais curando seu coração e ela se vê nesta indecisão sobre o que quer para seu futuro.
Todo mundo falou maravilhas deste livro e
eu até gostei bastante de algumas partes - principalmente os problemas políticos envolvidos e que não são muito abordados neste volume ainda -, mas depois foi cansando, mesmo com a
novidade de 35 garotas brigando pelo mesmo cara. Essas "brigas" no
entanto, nem são tão boas assim. Eu já imaginava tarefas que elas
deveriam realizar e perigos que correriam, para, além de conquistar o
Príncipe, demonstrarem que poderiam ser boas princesas e futuras
rainhas. Pelo menos neste primeiro livro, não há este tipo de "emoção"!
hehe
A leitura mesmo assim é divertida e me envolvi com os personagens, América é uma protagonista difícil. Ela é demais em sua personalidade forte e língua atrevida, mas me irritou muito brincando com os sentimentos dos outros e não tomando logo uma decisão em sua vida e os meninos, tanto Aspen como Maxon, são encantadores às suas maneiras e ainda não consegui me decidir por quem torcer! rsrs
Se você quer ler uma distopia de verdade, te indicaria mais Jogos Vorazes (tem resenha do um, dois e três no blog!!), claro, e Divergente (também tem resenha!), do qual gostei muito também!! A Seleção fica demais no romance e acabei não me animando tanto!
Trechos
"Não estava a fim de sacrificar meus sonhos, independentemente do quanto minha família fosse importante para mim. Além do mais, já tinha feito o bastante pro eles."
[América - pág. 12]
"A ideia de entrar em um concurso que o país inteiro acompanharia só para ver um riquinho esnobe escolher a moça mais linda e sonsa do grupo para ser o rosto calado e bonito que apareceria ao lado dele na TV... era o bastante para me fazer gritar."
[América - pág. 14]
"Aspen, há um limite! Você não pode achar que é capaz de dar tudo para todo mundo que ama. Não dá para você fazer tudo."
[América para Aspen - pág. 26]
"Vontade era um luxo que não podíamos ter. Éramos movidos à base de necessidades."
[América - pág 39]
"Eu era feliz por Illéa existir. O país tinha escapado por pouco de virar um monte de escombros. Só que essas regras começavam a me sufocar, como correntes invisíveis que me prendiam ao chão. Leis sobre quem você podia amar, formulários sobre sua virgindade... Era detestável!"
[América - pág. 71]
"Eis o homem que ia liderar o nosso país: alguém que era vencido por lágrimas. Era engraçado demais."
[América - pág. 171]
"Nossa amizade - se é que podíamos chamar assim - era estranha e cheia de furos, mas pelo menos era honesta."
[América - pág. 213]
"Maxon, espero que encontre uma pessoa sem a qual não possa viver. Espero muito. E desejo que nunca precise saber como é tentar viver sem ela."
[América para Maxon - pág. 213]
Comentários
www.universodosleitores.blogspot.com.br
Obrigada!!! =D
Pois é!! E acho que já estou cansando desses romances neste estilo, sabe?? rsrsrs
bjaum!
Eu entendo o que a autora quer passar com as situações, mas a forma que ela escreve, nossa ela é muito ruim com as palavras!
Vou ler a trilogia apenas por teimosia, mas achei bem ruinzinho... fora que não explica NADA da tal distopia (e pq raios eles não tem nenhuma tecnologia)
Foda, né?? E já te adianto que os outros ficam piores!! Hahaha Mas entendo a sensação de masoquismo que nos invade nesses momentos! Tô assim com Becky Bloom!! Kkkk